quinta-feira, 23 de maio de 2013

PREFEITURA DEVE ABRIR LICITAÇÃO PARA MAIS UMA FUNERÁRIA EM VOTUPORANGA


O pedido para abertura de concorrência pública para uma terceira empresa foi feita pelo presidente da Câmara, Eliezer Casali (PV).

Vereador Eliezer Casali (foto arquivo Câmara)



A prefeitura está estudando a necessidade de abertura de uma licitação para a concessão de serviços funerários para mais uma empresa em Votuporanga. Atualmente na cidade existem duas funerárias — Sagrado Coração e Rosa Mística. O pedido para abertura de concorrência pública para uma terceira empresa havia sido feito pelo presidente da Câmara, Eliezer Casali (PV).
De acordo com um levantamento realizado pelo vereador, cidades da região com menor número de habitantes — como Fernandópolis e Jales — têm mais empresas funerárias do que em Votuporanga.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Votuporanga tem 84,6 mil habitantes. Uma média de 42,3 mil habitantes por funerária. Fernandópolis têm com 64,6 mil habitantes e quatro empresas funerárias, uma média 16,1 mil habitantes por empresa. Jales, que também tem 47 mil habitantes, tem três funerárias funcionando na cidade. Uma média de 15,6 mil habitantes por empresa.
“Com o desenvolvimento da cidade, torna-se claro que os serviços funerários que são concedidos devem ser ampliados, favorecendo assim a concorrência dos preços ofertados”, disse o vereador.


Concessão

A Lei Orgânica do município dita que a concessão ou permissão dos serviços funerários deverá ser outorgada no mínimo para duas concorrentes. A funerária Sagrado Coração venceu a concorrência pública em 1994 e a Rede Rosa Mística em 1996. Segundo o contrato assinado, ambas as empresas podem explorar os serviços funerários na cidade por até 20 anos.

Auxílio
Existe um procedimento administrativo que determina que as funerárias que possuem concessão no município se intercalem na disponibilização de urnas e serviços funerários para famílias carentes. Como existem duas funerárias, o revezamento acontece mensalmente. A prestação de serviço está previsto em contrato.

Serviço
O Jornal já mostrou a história de uma família pobre que ao perder um parente recorreu à assistência gratuita para o sepultamento, previsto no contrato da concessão municipal. A reclamação da família era de que a urna funerária era muito simples. A madeira continha rachaduras, o fundo era feito com madeira industrial MDF e tampa de papelão.

Fonte: "O Jornal" - Guilherme Vila Real


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